Terrenos
O último semestre foi talvez o mais difícil que o MOVE viveu nos seus 11 anos de existência. A meio do mês de Março vimo-nos forçados a suspender o nosso trabalho presencial, interrompendo assim a presença contínua nos terrenos, algo que nunca havia acontecido na história da organização, ressignificando o que é “MOVEr 365 dias por ano”.
A 5ª edição dos Açores, a 19ª edição de São Tomé e Príncipe e a 18ª edição de Timor-Leste, viram as suas rotinas e trabalho no terreno virados do avesso repentinamente, em apenas uma semana a vida quotidiana no terreno foi surpreendida pelo surgimento de uma pandemia mundial sem precedentes nas últimas décadas, que requeria a todos os cidadãos medidas extraordinárias. Estas edições despediram-se em tempo recorde, fizeram as malas e embarcaram em vôos num momento em que maior parte das fronteiras internacionais eram encerradas, em pouco tempo chegaram a Portugal, com o trabalho e os planos que tinham para estes 6 meses interrompidos.
Mas estes 15 jovens não baixaram os braços, e um novo desafio impôs-se: como acompanhar empreendedores e alunos à distância? Apesar de severamente limitados, os fellows fizeram os possíveis para acompanhar o trabalho no terreno, e inovaram na forma de fazer chegar o trabalho do MOVE, foram os primeiros fellows a lidar com trabalho a mais de 14000km de distância, os primeiros a trabalhar com os empreendedores em fusos horários diferentes, e os primeiros que trabalharam somente em meio digital durante um longo período de tempo.
Chegamos hoje o final destas edições e consideramos no mínimo justo apelidar os fellows do 1º semestre de 2020 de super-fellow’s MOVE, souberam reinventar-se e dar tudo o que podiam pela causa que abraçaram.
OBRIGADO: Inês, Margarida, Tiago, Tomás e Vera (Açores); Madalena, Manuel, João, Leonor e Margarida (São Tomé e Príncipe); Duarte, Maria Ana, Pedro, Rodrigo e Vera (Timor-Leste).
|