O ano de 2020 foi um ano muito diferente, que em muito mudou a vida das pessoas.
Como seria de esperar, a pandemia afetou severamente os terrenos MOVE. Por exemplo, em Timor-Leste, foram registadas “perdas irreversíveis de rendimentos, desemprego e encerramentos de empresas” e um aumento generalizado de pobreza no país, segundo o Banco Mundial.
Quanto a São Tomé e Principe, a pandemia teve também um impacto negativo em várias vertentes da sua economia, nomeadamente, nas receitas do turismo, no desemprego e na inflação. E o mesmo aconteceu nos Açores.
A pandemia também alterou as operações do MOVE que, por questões de segurança, se viu obrigado a retirar os fellows do terreno em março. Porém o MOVE não baixou os braços, e aproveitou estes meses fora do terreno para se reinventar e desenvolver uma nova metedologia de trabalho – a WAKE, SHAKE e MAKE. Como tal, nos Açores de setembro a dezembro foi testada esta metodologia e os resultados foram muito positivos.
O MOVE está pronto para virar a página e enfrentar mais um ano difícil mas desta vez, mais forte que nunca porque no meio das dificuldades, já sabe que consegue encontrar oportunidades.
Tendo em conta o estado da evolução da pandemia em cada terreno, começamos o ano com a feliz notícia de que em janeiro teremos novas edições a começar nos Açores e em São Tomé e Princípe.
Terrenos
São Tomé e Principe
Este mês tivémos duas ex-fellows a visitar este terreno que estiveram em contacto com alguns dos empreendedores do MOVE, como a Nilsa ou o Manuel Pedro (imagem em baixo). Estes empreendedores explicaram que não tem sido uma altura fácil pois registaram severas quebras na procura e consequentemente, nas vendas.
Qualquer negócio em São Tomé e Príncipe que tem como principal público-alvo o turismo sofreu, e continua a sofrer, severamente o impacto da pandemia, como foi o caso do Restaurante Salutar. Manuel Pedro (Nei), proprietário do restaurante diz que a quebra de receitas, atrasou os planos de desenvolvimento dos projectos que tem para o restaurante. No entanto o fluxo de clientes tem demonstrado um ligeiro aumento desde o início do mês de Dezembro. Como o próprio diz: “Continuamos na luta!”
Para ajudar a “luta” destes e de outros empreendedores, o MOVE vai ter 6 fellows a chegar a São Tomé entre janeiro e fevereiro.
Açores
A Carolina aterrou esta semana em São Miguel, sendo a primeira fellow da 7ª edição dos Açores a chegar ao terreno. Até ao final destes mês vão chegar a maioria dos restantes fellows.
Nestes primeiros dias, os fellows vão reunir-se com os actuais empreendedores do MOVE, para garantir que a transição para a nova edição é feita da melhor maneira.
Durante o próximo mês, os fellows vão estar focados na preparação do WAKE e SHAKE enquanto acompanham alguns empreendedores virtualmente. Consoante o estado da evolução epidemiológica, e consequentemente das restrições na ilha, o MOVE vai ajustado as suas operações. Portanto, apesar destas restrições em São Miguel, o MOVE vai continuar a trabalhar com o mesmo empenho.
O passado dia 5 de Dezembro, foi o dia internacional do voluntariado. O tema deste ano é Volunteer for an inclusive future, que é um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ONU), que tem como objetivo, através do voluntariado, reduzir as desigualdades, empoderar e promover a inclusão social, económica e política de todos, garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades. Como tal, é um tema especialmente relevante para o MOVE, pois está alinhado com a visão e a missão de “dar crédito à esperança” e contribuir para um futuro sustentável dos empreendedores.
É neste sentido que o MOVE continua, todos os dias, a acreditar e a lutar para este “futuro mais inclusivo”. Contando já com mais de 300 voluntários que viram no MOVE um propósito.
Um muito obrigado a todos os que acreditam na nossa missão e que fazem com que o MOVE continue a dar crédito à esperança.
Shake Açores
Após de 3 semanas, 9 sessões e 20 empreendedores acompanhados, chega ao fim a primeira edição do Shake nos Aores.
O feedback geral foi muito positivo, e é notória a evolução dos projectos e dos empreendedores ao longo da formação. Estas palavras de um dos participantes do Shake dizem muito mais do que qualquer coisa que poderíamos escrever neste post: “Já fiz um curso de empreendedorismo de 100 horas na universidade e posso dizer que tirei muito mais valor do Shake”.
Para o MOVE, é muito gratificante receber a validação dos empreendedores e a confirmação de que estamos no caminho certo com a nova metodologia.
Apoia o MOVE este Natal!
Seja através de um donativo, através da compra de merchandising, ou até mesmo de te tornares Sócio, este ano apoia o MOVE neste natal! Com este contributo vais estar a contribuir para o crescimento de negócios em zonas em desenvolvimento.
Quando em Março de 2020 a pandemia forçou os voluntários do MOVE a regressar ao continente, estes viram no contratempo uma oportunidade. Perceberam que tinham tempo para repensar qual a forma mais eficaz de se alinharem com a missão da organização. Como tal, nasceu a nova metodologia do MOVE, que se divide em 3 momentos: Wake (do zero à ideia), Shake (da ideia ao projeto) e Make (do projeto à sustentabilidade).
É neste contexto que, 8 meses depois, surge a primeira edição do “Shake” nos Açores, uma formação prática e acessível a todos – sem palavrões de gestão nem fórmulas matemáticas complexas.
Esta formação tem 3 objetivos principais: formar o empreendedor, testar a viabilidade do negócio e preparar um “pitch” – uma apresentação curta da ideia.
Neste momento as inscrições para o programa estão abertas e o MOVE já tem alguns empreendedores interessados e motivados para fazerem parte do Shake.
O programa vai decorrer entre os dias 23 de novembro a 6 de dezembro, em simultâneo, nos Concelhos de Ponta Delgada e da Ribeira Grande. O MOVE conta com o apoio da Câmara Municipal de Ponta Delgada, da NOS, da Wayzor, do BPI, Fundação “La Caixa” e a Fundação dos Botelhos de Nossa Senhora da Vida.
Recrutamento e Formação
Com as candidaturas para a primeira edição de 2021 fechadas, no passado dia 9 de setembro ocorreu o primeiro momento da formação e recrutamento.
O Dia Zero contou com 45 candidatos e consistiu numa sessão informativa e de esclarecimento de dúvidas. O resto do processo consistem em mais 5 momentos onde se vai dar a conhecer quem é o voluntário MOVE e a metodologia nova. Para dar estas formações, o MOVE convidou várias pessoas da estrutura que considera experts nos assuntos em que os candidatos estão a ser formados.
Depois do processo de avaliação dos candidatos, dia 13 de dezembro as novas equipas ficam fechadas.
O processo deste ano foi idealizado com base numa estratégia com objetivos a longo prazo: o MOVE 2023, onde pela primeira vez vai conjugar o recrutamento e a formação no mesmo processo.
“Estamos cheios de energia e acreditamos todos que estamos a construir uma formação e um recrutamento que, apesar do desafio de estarmos em circunstâncias de COVID, se aproxima do recrutamento e formação ideal para o MOVE 2023.”- Teresa Mota Capitão
Merchandising MOVE
O MOVE informa que tem merchandising disponível para venda: bloco de notas (10€) e fita (5€), que seguirá a regra de FCFS: First Come, First Served!
A sua compra é uma ótima maneira de ajudar pois os fundos angariados revertem para custos do MOVE.
A forma de pagamento será a partir do Easypay do MOVE
Para mais informações sobre a entrega, contacte o 911776906 (Francisca Fernandes).
O MOVE forma futuros líderes, tanto empreendedores e alunos como fellows! Com o objetivo de confirmar esta afirmação e perceber melhor o impacto que o MOVE teve na vida de antigos fellows decidimos entrevistar alguns deles.
A primeira entrevista foi feita à Margarida Freitas, a Margarida foi uma das pioneiras que ajudou a lançar o MOVE em São Tomé, tem 38 anos e é originalmente da Madeira. Formada em Gestão. Recentemente fundou 2 empresas na Colômbia e é atualmente fundadora e COO da Instaleap, uma empresa que co-fundou com o António Nunes também ele antigo fellow MOVE.
Como foi a tua experiência no MOVE? « Em 2011, o MOVE procurava expandir o projeto que tinha sido lançado em Moçambique e queriam uma equipa para começar o projeto do zero em São Tomé e Príncipe, foi assim que eu em conjunto com outros fellows tivemos o grande desafio de lançar toda a operação neste novo terreno. Uma história marcante da tua edição do MOVE que queiras partilhar connosco? A história da Claudina, uma costureira, cabeça de família de uma casa de 7 pessoas. O seu microcrédito foi aprovado para que pudesse comprar uma máquina de costura para produzir as peças de roupa que vendia no mercado muito mais rápido. Em menos de 3 meses a Claudina já tinha pago o seu empréstimo. Adotou as técnicas de poupança que lhe ensinámos e no espaço de 1 ano já tinha 2 pessoas empregadas por ela e 2 máquinas de costura compradas. Conseguir impactar assim a vida de alguém que estava aprisionada numa “ratoeira de pobreza”, situação que nada tinha a ver com o seu esforço e dedicação, mas com condições contextuais que não a deixavam evoluir, foi realmente marcante. Qual foi a coisa mais importante que o MOVE te ensinou que levas para o resto da tua vida? Lutar sempre por aquilo em que acreditas e ser resiliente até conseguir alcançar os objetivos aos quais te propões. Lembro-me do dia depois da primeira formação de negócio, onde as pessoas que assistiram nos olhavam incrédulas e sem entender do que falávamos. No dia seguinte choveu a potes, e não tivemos um único aluno. Não sabíamos se era porque não nos tinham entendido e se tinham desmotivados ou se era pela chuva. Pegamos na lista dos estudantes e fomos a cada uma das casas. Acabámos por dar-nos conta que não era costume sair quando chovia, e chovia sempre às 9 da manhã. ..Moral da história: passámos as sessões para as 3 da tarde. De que forma fazer MOVE influenciou o teu percurso profissional? O MOVE despertou o meu interesse por marcar a diferença e fazer algo que sinta que realmente cria um impacto positivo na vida das pessoas. Também despertou a minha paixão pelo empreendedorismo independente do país ou indústria em que esteja a trabalhar. Que oportunidades te deu o MOVE no terreno e enquanto organização? Surgiram imensas oportunidades. Dos 6 meses em que estive no terreno, todos os dias aprendi e ensinei algo novo. Lembro-me da semana da chegada. O calor abrasador de São Tomé, explorar a cidade a pé para encontrar a que ia ser a primeira casa do MOVE em São Tomé. Essa resiliência por algo mais importante que o nosso bem estar e conforto é algo que levo em tudo o que faço hoje em dia. O não ter medo do desconhecido e o desafio interno de fazer o que um dia foi desconhecido, conhecido no dia seguinte. Lançar uma operação de zero com poucos recursos – aprendi a priorizar, pedir ajuda e perguntar sempre a quem possa saber um pouco mais que eu, sem vergonha. Pensar quais dos conhecimentos que adquirira durante tantos anos, podiam ter uma aplicação prática na vida das pessoas com quem falávamos. Desafiar-me a pensar como comunicar de forma simples, conceitos complexos e tão distantes para essas pessoas. Apendi a adequar a linguagem e pensar em exemplos da vida real para explicar os casos de uso. Ganhar empatia com as pessoas e reconhecer a sua realidade sem deixar de tomar decisões objetivas e com sentido para o projeto. De que forma continuas a aplicar a filosofia e a missão do MOVE na tua vida? Todos os dias. Dar os utensílios para pescar e não o peixe. Procurar ensinar e fazer crescer aos demais para que no futuro, todos em conjunto podamos criar um impacto cada vez maior. Trabalhar em equipa: a vida é melhor quando partilhada. Partilhar as conquistas e inspirar os demais. Partilhar os problemas e frustrações permite conseguir ajuda para os ultrapassar com sucesso. Algum concelho que queiras dar para quem já fez/vai fazer MOVE? Pensa sempre como marcar a vida de cada uma das pessoas com quem interages no teu dia a dia. Procura ver as múltiplas perspetivas de uma situação antes de assumir uma posição. Não procures a perfeição mas sim criar o maior impacto com o menor uso de recursos.
Que lições de empreendedores que acompanhaste no terreno aplicaste na tua própria jornada enquanto empreendedora e profissional?
Não desistas ao primeiro impasse ou pedra que encontres no caminho. Pede ajuda, sem vergonha. Faz muito com o pouco que tens, não te dediques a sonhar com o que poderias fazer se tivesses mais do que o que tens. O momento é já! Executa com o que tens, se o fizeres bem poderás ter recursos para executar mais. »
Parceria Network me
A Network me é uma iniciativa que tem como objetivo ligar estudantes universitários a diversas empresas e organizações. Esta iniciativa acredita no poder do networking como forma de alavancar um futuro com sucesso a nível profissional. Como tal, facilita o contacto de estudantes com novas oportunidades através de eventos exclusivos.
Em Julho de 2021, foi publicado um post no blog desta iniciativa sobre o MOVE: “MOVE-te pelo empreendedorismo para o desenvolvimento”.
Meses mais tarde, o MOVE está muito entusiasmado por anunciar que é parceiro oficial da Network me!
Isto significa que o MOVE vai passar a estar presente em eventos e na comunicação da Network me com o objetivo de chegar a mais estudantes universitários que potencialmente podem vir a MOVEr o mundo.
Prémio BPI “La Caixa” Solidário
O MOVE foi um dos vencedores da 5ª edição do Prémio BPI “la Caixa” Solidário. Prémio que apoia projetos, com sede em Portugal, focados em promover a transição e reinserção na vida ativa de jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, bem como a promoção das suas necessidades básicas.
Recrutamento aberto
As candidaturas para MOVEr os Açores, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste estão abertas de 11 de Outubro até dia 8 de Novembro de 2020 .
Procuramos jovens alimentados por uma vontade de fazer acontecer que estão dispostos a trabalhar com os empreendedores e encontrar soluções inovadoras.* Nota especial Covid-19: A partida para os terrenos depende das condições fronteiriças e de saúde publica de cada um dos países/regiões onde actuamos, os fellows só partem caso as condições para viajar e realizar o nosso trabalho se manifestem favoráveis.
Com o aliviar das restrições nos terrenos, o MOVE regressa já no final deste mês para o seu terreno nacional, os Açores.
Mensagem da nossa Diretora de Terrenos, Francisca Lencastre
“Num ano que se revelou tão inesperado e desafiante, o MOVE aproveitou a paragem do trabalho direto nos terrenos para se reinventar – era o momento ideal para revermos os nossos objetivos e, acima de tudo, o nosso modelo de atuação.
Durante meses seguidos, toda a estrutura, com a ajuda dos fellows, se empenhou para desenhar os processos que asseguravam que dávamos, de forma sustentável, crédito à esperança. Deste esforço conjunto nasceu uma nova metodologia, “Wake, Shake e Make”, que pretende alinhar a forma de atuação entre os 3 terrenos e acompanhar os empreendedores até que se tornem independentes e eles mesmos agentes de transformação nas suas comunidades.
Agora, e tendo consolidada a nova metodologia, chegou a altura do MOVE se preparar para voltar aos seus terrenos! Assim, contamos com uma equipa de 3 fantásticos fellows que irão já em Outubro para São Miguel com o objetivo de retomar as parcerias e projetos e testar a implementação do “Wake, Shake e Make”. O Augusto, o Manel e o Tomás vão ser figuras determinantes no futuro do MOVE – são eles que vão, pela primeira vez, pôr em prática aquilo que idealizámos e estou certa de que são as melhores pessoas para o fazer!
Esta edição super especial vai abrir caminho para as edições que se seguirão em 2021, garantindo que o MOVE está pronto para enfrentar a nova realidade, sempre focado no empreendedorismo como forma de combate à pobreza.”
Francisca Lencastre
Os fellows que vão MOVEr os Açores no 2º semestre de 2020: Manuel Líbano Monteiro, Augusto Souza Araújo e Tomás Avillez Pereira.
O último semestre foi talvez o mais difícil que o MOVE viveu nos seus 11 anos de existência. A meio do mês de Março vimo-nos forçados a suspender o nosso trabalho presencial, interrompendo assim a presença contínua nos terrenos, algo que nunca havia acontecido na história da organização, ressignificando o que é “MOVEr 365 dias por ano”.
A 5ª edição dos Açores, a 19ª edição de São Tomé e Príncipe e a 18ª edição de Timor-Leste, viram as suas rotinas e trabalho no terreno virados do avesso repentinamente, em apenas uma semana a vida quotidiana no terreno foi surpreendida pelo surgimento de uma pandemia mundial sem precedentes nas últimas décadas, que requeria a todos os cidadãos medidas extraordinárias. Estas edições despediram-se em tempo recorde, fizeram as malas e embarcaram em vôos num momento em que maior parte das fronteiras internacionais eram encerradas, em pouco tempo chegaram a Portugal, com o trabalho e os planos que tinham para estes 6 meses interrompidos.
Mas estes 15 jovens não baixaram os braços, e um novo desafio impôs-se: como acompanhar empreendedores e alunos à distância? Apesar de severamente limitados, os fellows fizeram os possíveis para acompanhar o trabalho no terreno, e inovaram na forma de fazer chegar o trabalho do MOVE, foram os primeiros fellows a lidar com trabalho a mais de 14000km de distância, os primeiros a trabalhar com os empreendedores em fusos horários diferentes, e os primeiros que trabalharam somente em meio digital durante um longo período de tempo.
Chegamos hoje o final destas edições e consideramos no mínimo justo apelidar os fellows do 1º semestre de 2020 de super-fellow’s MOVE, souberam reinventar-se e dar tudo o que podiam pela causa que abraçaram.
OBRIGADO: Inês, Margarida, Tiago, Tomás e Vera (Açores); Madalena, Manuel, João, Leonor e Margarida (São Tomé e Príncipe); Duarte, Maria Ana, Pedro, Rodrigo e Vera (Timor-Leste).
Direção 2020-2022
Os sócios MOVE elegeram uma nova direção para o biénio 2020-2022, a Catarina Rodrigues Marques assume a presidência da ONG com os olhos postos no futuro!
Nas suas palavras: “Liderar o MOVE é liderar a equipa com a ambição mais bonita que conheço, é por isso uma sorte e uma honra assegurar o rumo desta organização pelos próximos dois anos. Aos nossos empreendedores, fellows, voluntários, alumni, parceiros e amigos: vemos-nos em breve, com muita força e muita energia para fazer mais e melhor.”
Abaixo segue a lista eleita pelos sócios MOVE:
Direção
Presidente: Catarina Rodrigues Marques
Secretário: Maria Mihaltchuk
Tesoureiro: Augusto Araújo
1.º Vogal: Francisca Lencastre
2.º Vogal: Rosarinho Cortes Martins
” Depois de quatro anos absolutamente incríveis dentro do MOVE, este mês terminei um capítulo da minha vida. Desde que me candidatei a fellow do MOVE em 2016, não tive nada mais, nada menos, do que um percurso cheio de surpresas, conquistas, desafios e puro êxtase. Tendo passado por diversos cargos, comecei este percurso quando voei, pela primeira vez, para Timor-Leste. Em Timor, enquanto fellow do MOVE, orgulhei-me cada dia de levar a imagem e objetivo do MOVE no peito, apaixonando-me não só pela missão e pelo impacto que conseguimos ter no terreno, como também me apaixonei por um país lindo e com gente tão encantadora que me fez sentir realmente em casa. Quando regressei à minha outra casa, Portugal, tive, de alguma maneira, de me manter ligado a este sítio onde tinha, também, deixado parte de mim. Por isso, aceitei ser o Field Manager do MOVE para Timor-Leste. Continuando completamente fascinado pelo o que fazemos e pelo real impacto desta organização, continuei a dedicar-me ao MOVE, tendo-me tornado Diretor de Terrenos e, depois, Presidente da Direção. Ter sido Presidente do MOVE, bem como todos os outros cargos que fui tendo, foi um dos maiores orgulhos que tive na vida! Sendo uma organização pela qual me apaixonei tanto e tão verdadeiramente, consegui, durante quatro anos, de algum modo, contribuir para um objetivo tão nobre e que eu tanto me acredito: utilizar o empreendedorismo como uma forma de erradicar a pobreza. Ao longo de todo este tempo, o MOVE fez-me perceber que os sonhadores são os reais salvadores do mundo e nada mais me orgulha de me ter permitido ser, também eu, um sonhador. Nada me deu maior satisfação e gratitude do que ver todos os conjuntos de impactos alcançados por cada um dos elementos do MOVE durante estes anos. E são esses elementos também uma das maiores forças desta ONG… Um conjunto de sonhadores dedicados e brilhantes que todos os dias lutam por um lugar melhor. Esse conjunto de pessoas, que hoje chamo de amigos, são do melhor que levo desta jornada. E nada me deixa mais feliz do que saber que são também essas pessoas que vão fazer com que o MOVE seja cada vez maior e melhor!
O MOVE deu a conhecer o seu trabalho em São Tomé e Príncipe no programa Pérolas do Oceano na RTP África (minuto 7:50).
Pérolas do Oceano é um programa que visa retratar a atualidade de negócios e clima social de Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné e Portugal. Esta série pretende dar a conhecer o melhor da África contemporânea de forma a potenciar investimentos, fomentar negócios e aproximar pessoas e culturas.
Este foi um mês especialmente importante para Timor-Leste. Dia 20 de Maio é celebrada a restauração da independência de Timor-Leste, consequentemente, é também o dia escolhido pelo MOVE para relembrar o nosso trabalho lá.
Este terreno já contou com 18 edições, sendo a primeira em 2011 e com mais de 80 voluntários/fellows ao longo destes anos.
A actividade do MOVE em Timor actua em diferentes vertentes: ensino universitário; formações e workshops pontuais; consultoria a pequenos negócios locais e apoio a ONGs locais e internacionais.
Vê o video em baixo sobre o nosso trabalho neste jovem país!
Terrenos
São Tomé e Príncipe
Depois de várias semanas de confinamento social obrigatório, as restrições no combate à COVID-19 em São Tomé e Príncipe começaram a ser aliviadas – o que significa um regresso gradual dos nossos empreendedores às suas atividades profissionais.
Com a previsão da abertura das fronteiras, avizinha-se também um período de recuperação gradual do turismo, que será fundamental para que vários negócios continuem a sua atividade e possam recuperar do impacto económico causado pela pandemia.
A equipa MOVE tem continuado a acompanhar os vários projetos através das plataformas digitais disponíveis e via redes sociais, garantindo que a continuidade do trabalho que tem sido desenvolvido ao longo dos vários anos de presença MOVE na ilha. Recentemente, foi criado um grupo no Facebook no qual foram reunidos todos os empreendedores com projetos ativos, e onde tem existido uma partilha continua de ideias, experiências e testemunhos.
Este grupo, revela-se não só como uma forma de aproximar a equipa MOVE aos projetos, mas também como uma fonte de criação de sinergias entre os vários negócios – potenciando assim o crescimento e prosperidade de todos e criando uma comunidade de pessoas empenhadas na partilha de conhecimentos. Continuamos a trabalhar para que se consigam minimizar os efeitos negativos da pandemia, e para que juntos possamos trazer sucesso a todos os projetos.
Timor-Leste
Com a celebração deste jovem país não podíamos deixar de recordar aquela que tem sido a nossa história, que conta já com 9 anos, na terra do sol-nascente! Em 2011 o MOVE chegou a Timor a pedido de um dos seus principais patrocinadores a Portugal Telecom, que se tornou na primeira grande parceria MOVE em Timor-Leste através da sua subsidiária a Timor Telecom. Numa fase inicial, as edições focaram o seu trabalho em estudar o terreno e a estabelecer parcerias que aumentassem o impacto da atividade do MOVE, entre elas as parcerias com a Universidade Nacional de Timor-Leste e o Centro Nacional de Emprego e Formação Profissional de Tibar que se encontram ativas ainda hoje.
O apoio ao desenvolvimento de negócios sempre foi o objetivo primordial do MOVE em Timor, no entanto o modelo de atuação dos voluntários tem vindo a mudar, se inicialmente a estratégia passava pela organização de concursos de microcrédito de forma independente atualmente os voluntários MOVE focam-se em criar impacto através da formação de mentalidade diferentes, do abrir de horizontes e da capacitação de empreendedores.
Assim, atualmente, a missão do MOVE – promoção do empreendedorismo social como forma de combate à pobreza- é alcançada em Timor-Leste através de trabalho desenvolvido na área da formação e da prestação de serviços de consultoria a instituições públicas e privadas e a pequenos empreendedores.
Ao longo de 19 anos muitos foram os projetos e empreendedores apoiados pelos mais de 85 voluntários MOVE em Timor-Leste. Atualmente os fellow apoiam projetos ligados à restauração, agricultora, turismo, produção e revenda de produtos locais e continuam a impulsionar e a desafiar jovens a usarem o seu espírito empreendedor para juntos MOVErmos Timor-Leste.
Açores
Em Outubro de 2018 o MOVE ajudou uma jovem empreendedora de Rabo de Peixe, a Emiliana Cabral, a montar o seu próprio espaço de cabeleireiro. Este é um negócio que tem vindo a crescer ao longo dos anos, juntamente com o número e satisfação dos clientes. Ao longos das edições, o MOVE tem vindo a otimizar o potencial deste negócio através de aconselhamento financeiro, organizacional, logístico e marketing.
Face ao estado de emergência instaurado face à pandemia de COVID-19, a Emiliana teve que suspender a sua atividade. Finalmente, no início do mês de Junho reabriu o salão.
Para além disso, a Emiliana e o seu negócio deram um grande salto este mês, com o apoio constante do MOVE: o salão Terra e Mar vai mudar para um novo espaço em breve!
IRS
Já fizeste o IRS ? Sem qualquer custo, podes ajudar a MOVEr os nossos terrenos em 2020. É simples, rápido e sem qualquer tipo de custo. Apenas tem que preencher o campo 1101, do quadro 11 na folha de rosto do modelo 3 com o nosso nº de contribuinte: 509 395 538.
Sabe mais em: https://moveong.pt/irs/
Apesar do estado de emergência já ter acabado em Portugal, a pandemia ainda persiste. Aliás, em alguns dos nossos terrenos, o estado de emergência continua vigente. Esta situação cria grandes dificuldades e limitações para os nossos empreendedores. No entanto, isto não quer dizer que os nossos fellows pararam de ajudar, mesmo limitados em muitas das nossas mais directas formas de comunicação, o MOVE tem procurado reinventar-se e procurar formas de fazer chegar a nossa ajuda nesta altura em que é tão precisa!
O #GivingTuesdayNow, que aconteceu no inicio do mês de Maio, foi uma iniciativa que actuou como resposta de emergência ao impacto do Covid-19 e que comemora os actos solidários que emergiram durante esta pandemia.
Para combater o desânimo que se sente com os inúmeros mapas que revelam a evolução da pandemia, decidiram cobrir o mapa mundo com generosidade e esperança, para o qual o MOVE também contribuiu. O mapa evidenciou actos de solidariedade em mais de 145 países feitos por milhões de pessoas num só dia.
Como podemos ver, esta é uma das alturas em que a ajuda é mais necessária, e o MOVE tem feito os possíveis para transformar as dificuldades em oportunidades.
Terrenos
São Tomé e Príncipe
De acordo com a UNCTAD o impacto da pandemia Covid-19 em São Tomé e Príncipe prevê um efeito negativo de 7% na economia do país. Os negócios acompanhados pelo MOVE em regime de micro-consultoria encontram-se com as suas actividades suspensas, não só pela quarentena obrigatória vigente no país, mas também devido à falta de procura de bens e serviços, que se começou a sentir, antes mesmo, do virús ser uma realidade nas ilhas. As actividades turísticas foram completamente interrompidas o que tem apresentado um impacto negativo sobre o rendimento e e o consumo dos Santomenses. Os tranformadores de produtos locais e todos os negócios relacionados com o turismo foram os primeiros a ser afectados. A redução do rendimento dos nossos empreendedores tem dificultado a comunicação por meio on-line, especialmente em localidades mais isoladas. No entanto, o MOVE tem procurado chegar a todos nesta altura em que o planeamento financeiro e estratégico é tão essencial à sobrevivência de muitos negócios.
Timor-Leste
Apesar do turismo ser um dos sectores mais afectados globalmente pela pandemia actual, em Timor-Leste trabalha-se para o futuro, aproveitando a oportunidade para consolidar projectos.
A Associação Empresarial das Mulheres de Timor-Leste, que tem como missão incentivar o empreendorismo feminino, está a colaborar com um projecto de promoção do Turismo em Timor-Leste, chamado ARTSS CENTRE (arte-souvenir-service center).
O projecto é resultado de uma parceria com a “USAID tourism for all project” .O centro irá dividir-se em duas vertentes: uma galeria com várias peças de arte e souvenirs Timorenses e uma agência turística, focada na criação de tours como passeios de bicicleta, viagens aos distritos, entre outras.
O MOVE acompanhará este projecto em regime de micro-consultoria com especial foco no branding e marketing, ajudando a associação a estruturar um guião turístico que conte a história do país e revele trilhos de interesse turístico, serviços, direções e muito mais!
Açores
Muitos dos projectos nos Açores foram interrompidos seja por falta de clientes ou alunos. Contudo, apesar de todas as limitações e dificuldades, o MOVE iniciou um novo projeto com a Associação VidAçor, e começou a dar aulas à distância aos alunos do Centro de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil TREVO. Este é um projecto de formação que tem como objectivo lecionar jovens dos Açores nas areas de Cidadania, Empreendorismo e Empregabilidade.
IRS
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Face à atual situação de pandemia que veio abalar o mundo, o MOVE tomou a difícil decisão de, a 15 de Março, suspender a sua atuação nos terrenos de São Miguel, São Tomé e Timor Leste. Perante um presente e futuro cheios de incertezas atuámos conforme a nossa prioridade principal, a saúde e segurança dos nossos voluntários e empreendedores. As equipas encontram-se em Portugal Continental onde cumpriram já os 15 dias de quarentena sem sinais de contaminação.
Embora trabalhemos todos os dias no terreno para garantir que, um dia, a nossa ajuda deixe de ser precisa e possamos, orgulhosamente, ver os negócios que temos vindo a apoiar crescer de forma independente, estamos cientes que é em especial nestas alturas que somos mais precisos. Se vivemos hoje todos com medo do colapso da economia, são as pequenas empresas e negócios os que mais sentirão os seus efeitos, e é por isso que esta decisão foi tomada com grande pesar, mas com a certeza de que voltaremos em breve com ainda mais foco, motivação e vontade de deixar uma marca positiva na História.
Terrenos
Trabalho à distância
Os fellows estão desde o seu retorno a Portugal Continental empenhados em testar novos modelos de atuação nas áreas de consultoria e de formação, de forma a garantir maior eficiência, sendo as suas funções:
Acompanhamento on-line dos projectos;
Criar e adaptar ferramentas de trabalho no terreno;
Criar indicadores de medição de impacto;
Actualizar e adaptar bases de dados sobre os projectos actuais.
São Tomé e Príncipe
Apesar da distância física o MOVE tem acompanhado os seus projectos por meio on-line e o projecto do Vidro Reciclado deu boas notícias! Após alguns meses parados devido a problemas técnicos com o forno os artesãos puseram mãos à obra e ultrapassaram esse desafio! A equipa de artesãos produziu recentemente os primeiros 32 moldes, que darão vida às suas futuras peças de bijuteria. No entanto, a produção será momentaneamente suspensa devido à recente confirmação de casos do vírus COVID-19 em São Tomé e Príncipe.
Timor-Leste
Foi com 14. 323 km de distância que o MOVE deu a sua 1ª Formação à AEMTL capacitando-as para o trabalho remoto.
A Associação Empresarial das Mulheres de Timor-Leste tem o objetivo de encorajar e estimular o desenvolvimento de negócios de mulheres timorenses. Neste momento a Associação conta com mais de 60 Empreendedoras.
O COVID 19 chegou a Timor Leste, sendo assim as empreendedoras não se podem reunir presencialmente, esta formação teve o objetivo de as capacitar na plataforma ZOOM para poderem realizar a reunião semanal da Direção sem constragimentos.
Açores
O MOVE, nos Açores, iniciou um novo projeto com a Associação VidAçor, presente na Vila de Rabo de Peixe e dedicada ao combate à exclusão social. O apoio, para já, será dado na área do marketing, estando o MOVE responsável pela reestruturação e dinamização das redes sociais de um dos projetos da VidAçor – “O jardim da minha rua e do meu coração”. Este consiste num espaço de formação e desenvolvimento pessoal e social, onde crianças trabalham questões como o autoconhecimento, o autocontrolo e o ambiente.
IRS
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A 25 de setembro de 2015, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, 193 líderes mundiais aprovaram a Agenda 2030. Nas palavras do então secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, esta Agenda seria “a nossa visão comum para a Humanidade e um contrato social entre os líderes mundiais e os povos”.
Com esta Agenda, os povos de todo o mundo uniam-se sob um único propósito: Acabar com todas as formas de pobreza até 2030.
A Agenda 2030 surge assim como o esforço redobrado de guiar os países para um futuro sustentável e sem desigualdades. Para o atual secretário-geral da ONU, António Guterres, este plano é o elemento definidor do nosso tempo.
Para essa transformação, todos são chamados a atuar e ninguém é deixado para trás. Estando todos interligados entre si, os Objetivos alcançam todos os aspetos do bem-estar humano e do planeta.
Assim como para as Nações também para o MOVE esta será uma década de ação onde localmente trabalharemos para reduzir desigualdades, sempre acreditando no empreendedorismo como uma poderosa ferramenta para combater a pobreza e gerar desenvolvimento.
Açores
Nos Açores, o MOVE reuniu-se com as habitantes do Bairro de Santo António para averiguar quais os focos de ajuda mais premente.
Assim, identificaram-se os principais entraves das habitantes na obtenção de um emprego, bem como as suas maiores aptidões e desejos. Definiu-se, então, o tema das próximas sessões – Empregabilidade. O MOVE irá apoiar as habitantes na elaboração de currículos profissionais e na sua divulgação.
Timor-Leste
Novo projecto em Timor-Leste: o Pro-ema! O Pro-ema tem como missão capacitar raparigas timorenses em situação de vulnerabilidade – promovendo a sua educação e sentido de liderança!
Paralelamente, com o objectivo de aumentar a empregabilidade e autonomia financeira destas jovens, o Pro-ema tem um Restaurante e encontra-se numa fase de desenvolvimento de novas mini-cooperativas!
O MOVE vai dar apoio ao Pro-ema nas seguintes áreas: Formação em Gestão, Empreendedorismo, Competências Administrativas e Contabilidade;Orçamentação e Eventos;Lançamento de pequenos novos negócios; Consultoria de gestão.
São Tomé e Príncipe
O MOVE começou 2020 em grande estilo em São Tomé e Príncipe: cumprindo metas e objectivos. O grande objectivo da organização é que os seus projectos de micro-consultoria se tornem independentes: que se tornem negócios financeira e estrategicamente sustentáveis.
Foi o que se verificou com os cinco projectos que se tornaram independentes, sendo eles: a produtora de Café e empresa de turismo rural- Firma Efraim; um projecto de defesa e promoção dos Direitos Humanos- a Wake Up Africa; a escola profissional de gestão, informática e saúde- Fovat Group; a agência de Turismo- Ban Bé Nón; e por fim a empresa de produtos transformados- Tentação.
A entrega de diplomas tomou lugar no centro Cultural Português na cidade de São Tomé.
Recrutamento
O Recrutamento para partidas em Julho/ Agosto abre já no início do mês de Março. Se te queres candidatar é melhor começares já a preparar o teu CV e Carta de Motivação. Se não te queres candidatar mas conheces alguém que tenha espírito MOVE e vontade de ajudar, partilha esta oportunidade.
IRS
Obrigado a todos os que nos ajudaram a MOVEr! Em 2019 movemos 33 voluntários ao terreno, apoiamos 49 projetos de micro consultoria e abrangemos 1230 futuros empreendedores em formações na ilha de São Tomé, São Miguel e Timor Leste!
Porque sem a vossa ajuda não poderíamos continuar a fazer a diferença. Não percas esta oportunidade de MOVEr sem qualquer custo, o IRS está quase aí!